(Permitam-me aqui o trocadilho,
já que, com o artigo, o sentido seria básico.)
Mas nenhuma delas lhe dará trilho.
Pois é preciso que se resumam suas três fases num só terreno.
Ser bicho, ser deus e ser gente;
Ser alegre, ser triste e sereno.
Isso posto sob equilíbrio, será o homem um bom agente.
E em tudo mesmo o humano é três:
Espírito, corpo e mente;
Amizade, convenção e leis;
É ferível, é pensante e é crente.
E por que não consegue o humano a temperança?
Ou é um, ou é outro, ou ainda o terceiro;
Mas nunca a síntese da esperança.
Sempre fugitivo, sempre omisso, ou sempre guerreiro.
Manhã, noite, tarde;
Criança, adulto, adolescente.
Cada qual com seu alarde,
Cada qual com seu (tempo) presente.
O humano é criança, pois dota-se de inocência;
É também adulto, pois se acha um todo consciente.
Porém é mais adolescente, com sua pseudoconsciência
E seu falso ar de inocente.
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