Madrugada...
Senhora dos sonos profundos,
Matrona dos sonhos
profusos...
Que adjetiva homens confusos,
Por seus próprios males
difusos,
Como seres donos dos mundos,
Fazei com que neles a paz
– Esta que tanto nos apraz –
Embale seus dias a mais.
E que fique assim para trás,
Não voltando à tona jamais,
Seus atos de vida audaz.
Nobre Madrugada...
Clareie dos homens a
consciência,
Tornando-a pura inocência,
Tal qual na criança está em
vigência
E que na fase adulta é tão
deturpada.
Nobre Madrugada...
Eis o singelo pedido que
faço:
Regule do homem cada passo,
Para do mundo que cada espaço
Não tenha o viver escasso,
E não seja a humanidade por
ela mesma subjugada...
Dinho, eu mesmo - 09/2012