quinta-feira, 27 de setembro de 2012



Madrugada...

Senhora dos sonos profundos,
Matrona dos sonhos profusos...
Que adjetiva homens confusos,
Por seus próprios males difusos,
Como seres donos dos mundos,

Fazei com que neles a paz
– Esta que tanto nos apraz –
Embale seus dias a mais.
E que fique assim para trás,
Não voltando à tona jamais,
Seus atos de vida audaz.

Nobre Madrugada...
Clareie dos homens a consciência,
Tornando-a pura inocência,
Tal qual na criança está em vigência
E que na fase adulta é tão deturpada.

Nobre Madrugada...
Eis o singelo pedido que faço:
Regule do homem cada passo,
Para do mundo que cada espaço
Não tenha o viver escasso,
E não seja a humanidade por ela mesma subjugada...

Dinho, eu mesmo - 09/2012


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