sexta-feira, 19 de julho de 2013



Porque sou humano

Não há erro na vida que não se conserte.
Não há acerto no mundo que não se corrompa.
Não há certeza no ser que não se quebre.
Não há insegurança que não se rompa.

Embora tudo seja efêmero,
Toda efemeridade pode ser eterna.
Embora minhas verdades sejam enfermas,
Minhas inverdades nunca serão mais firmes.

Complexo? Não, não é...
Compreende-se menos pelo que se lê
Do que pelo que se sente...

E o que sinto?
Sinto que estou a consertar um erro na vida;
Sinto que estou a evitar a corrupção do meu acerto;
Sinto que estou a evitar que minha certeza se quebre;
Sinto que estou a romper a minha insegurança.

Sinto ainda que longa será esta passagem;
Que esta fase será eternizada;
Que minhas verdades serão sanadas;
Que minhas inverdades jamais terão alicerce...

Simples? Não, não é...
Complica-se mais pelo que se sente
Do que pelo que se lê...




(Dinho, eu mesmo - 07/2013)




























































































































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