CONSCIÊNCIA NEGRA!?
Minha consciência não é negra
nem parda!
Minha consciência não é gorda
nem magra!
Minha consciência não é turva
nem pálida!
Minha consciência não é nula
nem válida!
Mas tão uma quanto o branco a todas as cores
E tão plural quanto o próprio
cosmos.
Pois então, meus claros amigos
– claros, mas de obscuros
instintos –,
Seria a minha consciência, em
quaisquer jazigos,
Identificável por elementos
distintos?
Não fez o Demiurgo um só tipo
de peixe;
Não fez ele ainda um só tipo
de ave;
Você, com sua consciência (in) color,
que se feche!
Que não se abra com a
consciência racial como chave.
Sim, sou racialmente distinto
de vocês,
Mas tão e somente para compor
a humanidade.
Não sou desumano por ser
negro ou escocês;
E, por fim, minha origem não
é minha dignidade.
(...).
Dinho, eu mesmo – 10/2012
Nossa Dinho, saudades de ler suas poesias... Parei de escrever, mas agora me deu até vontade de voltar. Belas palavras viu.
ResponderExcluirQuando vem a próxima? E a minha (que ainda não vi)? rs
Bjoks... Guri!
Olá, Bel!
ExcluirAgradeço sua atenção. Quanto ao próximo poema, ultimamente eu estou a passos de lesma, o que significa que o "seu" também demorará um pouco (kkkkkk). Mas um dia ele virá.
Beijão, guria.